
Do The News
Depois de apenas seis semanas no cargo, Gabriel Boric — tido como o novo rosto da esquerda latino-americana — viu seu índice de rejeição subir mais de 30 pontos percentuais.
Boric foi eleito em uma vitória esmagadora depois de uma onda de protestos no Chile, com o discurso de transformar o país em um modelo de desenvolvimento verde, não mais neoliberal.
A economia chilena está cambaleando e a criminalidade só aumenta, problemas somados à inflação e aos problemas globais de logística. Além disso, não há uma coalizão para fazer as coisas acontecerem como planejado no Congresso.
O resultado tem sido um sonoro “não gostei” por grande parte da população, que não está vendo o governo avançar em iniciativas que resolvam seus problemas.
Os da esquerda, com os quais ele formou uma aliança, estão dizendo que ele não leva a sério o fim do neoliberalismo.
À direita, ele é considerado ingênuo por menosprezar os mercados de capitais e os investidores estrangeiros.
A desaprovação de Boric está em 50%, e mais cidadãos votariam para rejeitar a nova Constituição que está sendo redigida do que aprová-la.