Há um mês ocorria uma das maiores tragédias da recente política brasileira. Um avião caia em Santos e matava o ex-governador e então candidato à presidência da República, Eduardo Campos. A morte do socialista mudou o cenário e acabou com qualquer estratégia dos famosos marqueteiros com as suas fórmulas mirabolantes para vencer eleição. Em Pernambuco, Paulo Câmara assumiu o legado de Eduardo e um mês após a morte dele, pulou de 13% nas pesquisa para 39% e já pontua a frente de Armando Monteiro.
Mas o fato novo mesmo foi a escolhida para o lugar dele na corrida presidencial. Marina Silva chegou com força e pela primeira vez, desde a eleição de Lula em 2002, o PT vive uma verdadeira ameaça de perder a eleição. Nos dois cenários, a situação ainda é uma incógnita, a eleição não está definida, mas em ambos os casos, principalmente em Pernambuco, o socialista terá influência direta no pleito. Seja por comoção, legado ou até mesmo a tradição do voto dos pernambucanos na Frente Popular. A conferir.
