O início da libertação de quase 2 mil prisioneiros palestinos por Israel, anunciado nesta segunda-feira (13), marca um dos momentos mais significativos desde o início da nova escalada de violência na Faixa de Gaza. O cessar-fogo, mediado com apoio decisivo dos Estados Unidos sob a articulação direta de Donald Trump, também levou o Hamas a libertar os últimos 20 reféns vivos mantidos em cativeiro.
Segundo fontes diplomáticas, o ex-presidente norte-americano — de volta ao centro das negociações internacionais — desempenhou papel estratégico ao reaproximar Israel, Egito e Catar nas tratativas que culminaram na trégua. Trump teria atuado pessoalmente junto ao primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e a lideranças regionais para viabilizar o acordo, depois de semanas de impasse e escalada humanitária.
O desfecho é visto como o primeiro grande avanço em meses de conflito e pode abrir caminho para uma nova rodada de negociações de paz sob supervisão internacional. Analistas avaliam que a retomada do protagonismo diplomático americano, com Trump à frente, recoloca os EUA no papel histórico de mediador no Oriente Médio — papel que havia perdido força nos últimos anos.
Com a trégua em vigor e o início da troca de prisioneiros, cresce a expectativa de que o cessar-fogo se estenda por mais tempo e abra espaço para uma reconstrução gradual de Gaza. A comunidade internacional, no entanto, ainda observa com cautela os próximos passos das partes envolvidas e as garantias de cumprimento do acordo.
