Uma pesquisa divulgada pela Atlas/Intel mostra que a disputa pelo governo de Minas Gerais em 2026 deve ser uma das mais acirradas do país, com diferentes cenários de primeiro e segundo turnos revelando equilíbrio entre os principais pré-candidatos.

No primeiro cenário testado, Rodrigo Pacheco lidera com 32,8%, seguido de perto por Nikolas Ferreira, com 30,1%. Cleitinho Azevedo aparece com 14,1%, Alexandre Kalil com 8,3% e Mateus Simões com 5,3%. Outros nomes somam 5,8% e os que declaram voto nulo, branco ou indecisos chegam a 3,5%.

Em um segundo cenário, sem Pacheco e Nikolas, Cleitinho dispara na liderança com 39,6%, seguido por Alexandre Silveira (13,6%), Kalil (9,4%) e Mateus Simões (8%). A categoria “outros” registra 21,6% e os indecisos, brancos ou nulos, 7,9%.

Já em um terceiro cenário, levando em conta apoios nacionais, a disputa se intensifica ainda mais: Rodrigo Pacheco, apoiado por Lula, aparece com 44,5%, enquanto Cleitinho, alinhado a Jair Bolsonaro, soma 41,4%. Mateus Simões, com o apoio do governador Romeu Zema, tem 9,9%. Os demais candidatos somam 1,5% e indecisos ou nulos chegam a 2,7%.

Nos cenários de segundo turno, o levantamento aponta que um eventual embate entre Rodrigo Pacheco e Nikolas Ferreira está tecnicamente empatado, dentro da margem de erro de ±2 pontos percentuais. Já em uma disputa entre Pacheco e Cleitinho, o candidato do Republicanos aparece com vantagem de 4 pontos percentuais. Contra Mateus Simões, Pacheco abre uma diferença de 19 pontos percentuais, embora com 27% de eleitores indecisos ou que pretendem anular o voto.

Os números evidenciam um quadro competitivo em Minas Gerais, onde alianças políticas e o apoio de lideranças nacionais podem ser determinantes no resultado final.