Com recorde de inflação, EUA eleva a taxa de juros

Mário Flávio - 05.05.2022 às 07:26h

Do The News

A Bidenland está passando por maus bocados. O Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve — Banco Central dos EUA —, elevou a taxa de juros do país em 0,5 ponto percentual, para 1% ao ano.
Se economia não é sua praia e 0,5% parece pouco, já adiantamos que essa é a maior alta do país em 22 anos.

A decisão ocorreu como tentativa de conter a inflação nos Estados Unidos, que já está no maior nível em mais de 40 anos e foi ainda mais prejudicada com a Guerra na Ucrânia.
Mas qual a relevância disso? O aumento da taxa de juros dos EUA impacta na economia de diversos outros países, incluindo o Brasil.

Tratando-se da maior economia do mundo, uma taxa mais alta pode causar uma desaceleração da atividade global.

Com juros mais altos, os títulos do Tesouro americano ficam mais atraentes e os investidores tendem a colocar menos dinheiro em países emergentes, como o Brasil.

Menos dinheiro vindo de fora pode fazer o dólar subir e, consequentemente, deixar os produtos importados mais caros. O que vem pela frente: Apesar de tudo, o discurso final do presidente do Banco Central americano aliviou os mercados. Ele afastou as chances de apertos maiores nos juros, reduzindo os temores de que esse cenário fosse intensificado.