O deputado federal e ex-ministro da Educação, Mendonça Filho (União Brasil-PE), comemorou a decisão da Justiça Federal que suspendeu a criação do curso de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) destinado exclusivamente a assentados da reforma agrária e integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A medida foi tomada em resposta à ação popular movida pelo vereador do Recife, Tadeu Calheiros.
“Parabéns a Tadeu Calheiros, ao professor de direito e ex-desembargador federal, Francisco Queiroz Cavalcanti e a todos que se mobilizaram contra esse absurdo”, afirmou Mendonça em suas redes sociais.
Para o parlamentar, a decisão representa uma vitória do princípio da igualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior. “A decisão é uma conquista dos estudantes que sonham em ingressar na universidade pública. Vitória para o filho do agricultor, do trabalhador, do operário, dos estudantes da rede pública, dos cotistas, que passam anos estudando para entrar na UFPE com mérito e dedicação”, declarou.
Mendonça Filho também ressaltou que a criação de 80 vagas sem a exigência do Enem ou do Sisu desrespeitava os mecanismos nacionais de ingresso já estabelecidos. “Esse curso foi criado de forma absurda, sem respeitar as regras que valem para todos os jovens do Brasil. Seguiremos firmes contra qualquer tentativa de usar a educação como instrumento político”, disse o ex-ministro.

