
Quando vou para um show, peça de teatro, musical etc, não me interessa a opinião nem preferência política do artista. Vou apreciar o aspecto artístico e cultural do trabalho de cada pessoa.
Em 17 noites que apresentei o Pólo do Repente em 2019, não houve uma só vez mote para qualquer personagem ou ideologia. Na platéia havia gente de direita, de esquerda, de centro e quem não tá afim de ideologias.
Em respeito a todos, para evitar conflitos e priorizando a cultura popular, nenhum artista citou nome de sua preferência política.
E terminamos a missão sem um único incidente, por pequeno que fosse.
Por fim, artista é pago pela sua arte, não por suas opiniões políticas, nem ser cabo eleitoral de ninguém, em cima do palco. Aliás, o voto é secreto.
Viva a democracia!
A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte
José Urbano