O União Brasil e o Progressistas (PP) decidiram, nesta terça-feira (2), realizar um rompimento institucional com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, abrindo mão dos ministérios do Turismo e do Esporte — embora os ministros das respectivas pastas ainda não tenham confirmado se vão pedir demissão.

O movimento, definido como um “rompimento institucional”, busca preservar as indicações feitas por caciques dos partidos em cargos estratégicos, como na Caixa Econômica Federal (ligada a Arthur Lira, do PP), e nas pastas das Comunicações e do Desenvolvimento Regional (conduzidas por indicações do presidente do Senado, Davi Alcolumbre) .

A saída ocorre logo após a formalização da federação União Progressista, consolidada entre União Brasil e PP, que se posiciona como a maior força do Congresso Nacional em número de deputados e senadores e articula uma candidatura conjunta para 2026 .

Além disso, a federação anunciou apoio a um projeto de anistia a Jair Bolsonaro, abrangendo todos os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro, mas mantendo a inelegibilidade do ex-presidente – proposta a ser anunciada oficialmente nesta terça-feira